domingo, 19 de setembro de 2010
Lellis Trattoria: boa briga na cidade
Mais de dez anos depois de expandir suas atividades para Curitiba, esta tradicional cantina de São Paulo escolheu Campinas para abrigar sua nova casa, com ambientes e cardápio idênticos aos da casa-mãe. Se este blog tivesse foco nos restaurantes da capital, talvez eu não estivesse escrevendo sobre o Lellis, já que o restaurante é velho conhecido dos paulistanos, assim como seu dono, o baiano João Lellis, cuja carreira teve início no imortal Giggeto da rua Avanhandava. Mas achei que seria interessante dedicar um post ao mais novo concorrente da cidade no quesito "cantina italiana", pois parece que a briga vai ser boa...
Com um cardápio extenso, que inclui uma infinidade de opções da massas, molhos, carnes e peixes, a carta de vinhos impressiona com seus 230 rótulos. O atendimento é extremamente atencioso, deixando até dúvida se a equipe não teria sido trazida da matriz paulistana, além do serviço de manobrista como cortesia - algo que deveria ser padrão para os restaurantes da cidade.
Sobre o cardápio, nada que fuja do script de uma cantina, com massas rústicas e porções fartas. Aliás, todas as porções são para duas pessoas, sendo que o valor cobrado por meia porção corresponde à 60% do preço no cardápio, talvez um pouco injusto para as mesas com número ímpar de ocupantes. Inclusive, estávamos em 7 e um dos pratos teve que ser meia porção. O que me deixou entusiasmada mesmo foram as mais de 30 opções de antepastos, dentre elas alcachofras, camarões, berinjelas, pimentões... decidi que na minha próxima visita ao Lellis, ficarei só nos antepastos, acompanhandos de um bom vinho, claro.
Infinidade de antepastos
O couvert, com deliciosas berinjelas assadas, azeitonas chilenas carnudas e sardella saborosíssima, além dos pães frecos e torradas de alho.
Para a escolha dos pratos, acabei dividindo o meu com uma amiga que também está num momento "detox" e topou pedir um linguado grelhado com espinafre. O maridão dividiu um cappelletti de carne ao mulho de tomates e funghi e os demais comensais pediram fusilli à napolitana com calabresa e filé ao molho madeira com tagliarini aos quatro queijos. Os pedidos vieram rápido e sim, as porções são mesmo fartas.
O linguado
Infelizmente, o peixe estava passado demais, fazendo com que as partes mais finas da carne ficassem muito ressecadas. Gosto muito de linguado por ser um peixe delicado, de carne brilhante e macia, mas o ponto errado acaba anulando estas características. E de todos os pratos, o peixe foi o que veio em menor quantidade, contrastando com o exagero das demais porções.
O cappelletti
Se fosse eu, não teria pedido o molho de funghi com tomates, já que acho que são dois elementos de personalidade rivalizando entre si, sem que nenhum se sobressaia. Mas na opinião de quem comeu, o molho estava gostoso, com cogumelos carnudos e macios e acidez no ponto certo. A massa estava al dente, mas sem incomodar. Na minha opinião, os cappelletti poderiam ser menores e mais delicados, mas essa definitivamente não é uma característica da cozinha do Lellis.
O fusilli
Este foi o prato cuja porção era individual, mas quem comeu ficou satisfeito e ainda sobrou. A massa estava no ponto certo e o molho era muito saboroso, com a feliz combinação de calabresa com tomates. Apesar da espessura do fusilli, não ficou pesado nem "massudo".
O filé com tagliarini
Ao fazer o pedido, o garçom não perguntou o ponto da carne nem o pessoal se lembrou de mencionar, então não podiam reclamar dos filés bem-passados. Se fosse eu, antes mesmo de pedir a carne já falaria do ponto, pois não consigo comer nada que não seja mal-passado. Mas na opinião de quem comeu, o sabor era bom, mas a textura da carne bem-passada comprometia sua maciez. Já o tagliarini nos deu a impressão de estar muito cozido, mas tal impressão era mais por causa do molho de queijos, que deixava tudo meio "grudento" - porém gostoso.
Pelo que pudemos perceber, praticamente todas as mesas ocupadas estavam comemorando aniversários, o que nos forçou a ouvir a canção de parabéns tocada pelos músicos presentes umas 10 vezes. Mas como nós também estávamos lá pelo mesmo ensejo, entramos no clima e cantamos juntos. A única ressalva é que os músicos não vieram até nossa mesa prestigiar o comensal aniversariante e, por isso, fizemos nós mesmos a cantoria, o que provocou um certo mal-estar entre os funcionários e os músicos. No final das contas, os músicos se redimiram com um pout pourri das mais animadas canções italianas de cantina.
O que podemos dizer é que trata-se de um restaurante para inúmeras ocasiões, com opções para todos os gostos, televisões espalhadas pelo amplo salão, sala de espera com serviço de bar e preço dentro dos padrões. Em uma quinta-feira à noite, várias mesas estavam ocupadas por casais, famílias com filhos, grupos de amigos... não há uma definição de público, mas fiquei feliz em ver um casal entrar depois das dez e meia da noite e ser atendido da mesma forma, o que não acontece sempre em outros restaurantes de mentalidade provinciana que vemos por aí. Talvez seja o jeito de trabalhar aprendido por João Lellis nesses quase 50 anos de estrada.
Lellis Trattoria - Campinas
www.lelliscampinas.com.br
domingo, 5 de setembro de 2010
Le Bistro Mediterrâneo: hã?
Sabe quando você chega em casa morrendo de fome, pronto para devorar qualquer comidinha gostosa da sua geladeira e quando senta no sofá, abre aquele pote de sorvete na frente da TV, de colher em punho, descobre que era feijão congelado? Pois é, foi mais ou menos essa sensação que eu tive no Le Bistro Mediterrâneo, um restaurantezinho intimista, em uma das minhas ruas preferidas do Cambuí, com o qual eu venho flertando há tempos desde que passei em frente durante uma das minhas caminhadas noturnas (sim, eu tenho meus momentos saudáveis também). Não conhecia o lugar até então, achei muito bonitinho, bem montado e com menú interessante. Estava ensaiando uma visita para poder postar no blog, já que não encontrei comentários sobre o mesmo nas publicações que se prestam a isso. Mas a demora para o post também se deu por conta do sumiço da minha máquina fotográfica, depois que eu fiz a visita ao lugar, não encontro a bichinha de jeito nenhum... mas decidi postar mesmo assim porque já perdi as esperanças e não quero mais deixar os leitores deste blog sem nada para ler.
Nota em 11.09: Achei minha câmera! E não é que ela estava lá no Le Bistrô? Agora este post conta com fotos, enjoy!
Foi em um almoço durante a semana que decidi passar por lá, mesmo não tendo muito tempo antes de um compromisso à tarde. Imaginei que um almoço em um lugar que tem menú executivo não poderia demorar muito mais que uma hora, então arrisquei.
lugar agradável, em uma rua tranquila
Logo de cara algumas coisas me incomodaram um pouco, como as opções do executivo, que eram totalmente desinteressantes, passando por filé à parmegiana e frango grelhado com legumes. Tanto eu como minha companheira de almoço decidimos optar pelas sugestões do chef, um duo de pato e um tortellonni de cordeiro ao sugo. Na hora de escolher o vinho, a atendente nos informou que não havia opções de meia-garrafa e apenas uma opção de tinto e uma de branco para o vinho em taça - oi? Para um lugar chamado Le Bistrô, tava meio escasso de opções, não? - Pedimos uma taça do tinto para cada uma de nós, um cabernet sauvignon chileno, e para nossa total decepção, a temperatura estava péssima, quente mesmo, sem condições. Quando reclamamos, ela disse que apenas o vinho branco ficava na "geladeira", foi quando pedi para falar com alguém mais esclarecido no assunto. Acabamos optando pelo branco, por total falta de opção, já que uma garrafa poderia nos causar problemas com o bafômetro. Um restaurante que se classifica como francês tem a obrigação de contar com uma adega, de preferência climatizada, para evitar esse tipo de constrangimento, já que a temperatura na cidade tem passado diariamente dos 30 graus.
Dispensamos as entradas, pedimos somente o couvert, não pela nossa pressa, mas também porque nenhuma das opções nos despertou real interesse. A falta de criatividade também se refletiu no couvert, que contava com manteiga, azeitoninhas pretas, daquelas que vêm em cima da pizza e lascas de parmesão. Os pães não merecem menção...
As azeitonas poderiam ser chilenas, não?
Começamos a nos inquietar com a demora dos pratos, após meia-hora de espera. Tudo bem que não pedimos do menu executivo, mas a sugestão do chefe, escrita em uma lousa gigante no meio do restaurante, tão pouco deveria demorar. Quando os pedidos chegaram, porém, tivemos uma boa impressão da apresentação e quantidade. O pato veio com nacos de peito e a coxa inteira, compondo o tal "duo" do nome. Os acompanhamentos eram repolho roxo, legumes e batatas gratinadas, que vieram à parte em uma cumbuca generosa. Já a massa veio com bastante molho de tomate, em um prato fundo grande, o suficiente para uma pessoa com bom apetite. Apresentações feitas, vamos ao que interessa:
O Pato
Minha amiga Pati é daquelas que entendem muito de cozinha, gourmet exigente mas de bom senso. Foi ela quem pediu o pato e são palavras dela que reproduzo aqui. Seco, seco, seco. Cadê aquela gordura necessária do pato, que deixa tudo melhor? E o ponto, errado! O pato tem que ser, no máximo, ao ponto para mal passado, com aquele miolo rosa nas fatias da carne, nada de esturricar o bichinho, senão fica seco e duro. Os acompanhamentos, por sua vez, estavam gostosos...
pela foto já dá pra ver que o interior das fatias não estava nem rosado...
A Massa
Confesso que minha vontade era pedir o pato também, mas em prol deste blog optei por um prato diferente, o que não foi tão difícil pois cordeiro me encanta. Meu receio era quanto à massa, pois tortellonni é aquele envelope grande, cujo risco de ficar mole demais ou al dente demais é grande. Mas o que vi foi um ponto perfeito de cozimento, al dente mas sem aquelas arestas indesejáveis nas dobras da massa, impecável. O recheio era farto e saboroso, com a presença marcante do cordeiro, contrastando com uma geléia de hortelã em discreta quantidade. Já o molho ao sugo, que deveria ser um coadjuvante neste prato, estava querendo aparecer demais com sua acidez incorreta. Apesar dos tenros pedaços de tomate que estavam ali para atestar que o molho era fresco, a acidez deveria ter sido corrigida, o que não é processo tão complexo na cozinha.
Se não fosse pela acidez do molho, o prato seria irretocável.
O bom disso tudo é que a responsável pelo restaurante veio pessoalmente retirar os pratos para saber se havíamos gostado e, com isso, tivemos a oportunidade de darmos nossa sincera opinião. A Pati explicou porque não comeu todo o pato, a questão do ponto e da maciez da carne. Prontamente, a moça se dispôs a recompensá-la de alguma forma, dizendo que poderia oferecer outro prato caso não estivéssemos satisfeita, ou ainda uma sobremesa. Sei que esta postura não é comum no Brasil, quantas vezes já disse que não havia gostado do meu prato, por motivos contundentes, mas a resposta blasé do restaurante sempre deixava claro que minha opinião não importava. Neste caso, senti uma sincera preocupação com a satisfação dos clientes, o que demonstra que o restaurante pode corrigir alguns equívocos e seguir o caminho de crescimento em busca de fidelizar seu público.
De sobremesa, escolhemos um creme brulée e duas colheres, além do café e da conta, já que a pressa era grande e o atendimento não estava dos mais ligeiros. O creme estava bem gostoso, mas a casquinha era grossa demais, talvez por ter sido feita com açúcar cristalizado, o que me tirou o prazer máximo de quebrar a casquinha com leves colheiradas... aliás, deixamos a casquinha de lado e comemos o creme.
Quebrar a casquinha? Só com um martelinho...
Quando a atendente nos trouxe a conta, fez questão de deixar claro que o restaurante não estava nos cobrando a sobremesa e os cafés, por conta da insatisfação com o pato. Achei legal, mas o correto mesmo, aquilo que se pratica nos bons restaurantes ao redor do mundo, era não ter cobrado o prato ao invés de oferecer a sobremesa. Mas isso já seria esperar demais, por isso reconheço que houve um esforço e dou mérito ao Le Bistrô pela preocupação. Sugiro atentar para a questão do vinho, não só pela falta de opções de meia-garrafa e de taça mas, principalmente, para a temperatura dos tintos, que podem até estragar ficando expostos ao calor.
Quanto aos valores, o pato saiu R$ 37, a massa R$ 29 e cada taça de vinho, R$ 8. Os pratos do executivos custam algo entre R$ 15 e R$ 25.
Prefiro visitar uma segunda vez para emitir meu veredicto quanto ao critério Mais Olho Que Barriga, portanto aceito opiniões nos comentários para me ajudar neste processo.
Le Bistrô Mediterrâneo
Rua Presciliana Soares, 42
fone: 3325-6383
Nota em 11.09: Achei minha câmera! E não é que ela estava lá no Le Bistrô? Agora este post conta com fotos, enjoy!
Foi em um almoço durante a semana que decidi passar por lá, mesmo não tendo muito tempo antes de um compromisso à tarde. Imaginei que um almoço em um lugar que tem menú executivo não poderia demorar muito mais que uma hora, então arrisquei.
lugar agradável, em uma rua tranquila
Logo de cara algumas coisas me incomodaram um pouco, como as opções do executivo, que eram totalmente desinteressantes, passando por filé à parmegiana e frango grelhado com legumes. Tanto eu como minha companheira de almoço decidimos optar pelas sugestões do chef, um duo de pato e um tortellonni de cordeiro ao sugo. Na hora de escolher o vinho, a atendente nos informou que não havia opções de meia-garrafa e apenas uma opção de tinto e uma de branco para o vinho em taça - oi? Para um lugar chamado Le Bistrô, tava meio escasso de opções, não? - Pedimos uma taça do tinto para cada uma de nós, um cabernet sauvignon chileno, e para nossa total decepção, a temperatura estava péssima, quente mesmo, sem condições. Quando reclamamos, ela disse que apenas o vinho branco ficava na "geladeira", foi quando pedi para falar com alguém mais esclarecido no assunto. Acabamos optando pelo branco, por total falta de opção, já que uma garrafa poderia nos causar problemas com o bafômetro. Um restaurante que se classifica como francês tem a obrigação de contar com uma adega, de preferência climatizada, para evitar esse tipo de constrangimento, já que a temperatura na cidade tem passado diariamente dos 30 graus.
Dispensamos as entradas, pedimos somente o couvert, não pela nossa pressa, mas também porque nenhuma das opções nos despertou real interesse. A falta de criatividade também se refletiu no couvert, que contava com manteiga, azeitoninhas pretas, daquelas que vêm em cima da pizza e lascas de parmesão. Os pães não merecem menção...
As azeitonas poderiam ser chilenas, não?
Começamos a nos inquietar com a demora dos pratos, após meia-hora de espera. Tudo bem que não pedimos do menu executivo, mas a sugestão do chefe, escrita em uma lousa gigante no meio do restaurante, tão pouco deveria demorar. Quando os pedidos chegaram, porém, tivemos uma boa impressão da apresentação e quantidade. O pato veio com nacos de peito e a coxa inteira, compondo o tal "duo" do nome. Os acompanhamentos eram repolho roxo, legumes e batatas gratinadas, que vieram à parte em uma cumbuca generosa. Já a massa veio com bastante molho de tomate, em um prato fundo grande, o suficiente para uma pessoa com bom apetite. Apresentações feitas, vamos ao que interessa:
O Pato
Minha amiga Pati é daquelas que entendem muito de cozinha, gourmet exigente mas de bom senso. Foi ela quem pediu o pato e são palavras dela que reproduzo aqui. Seco, seco, seco. Cadê aquela gordura necessária do pato, que deixa tudo melhor? E o ponto, errado! O pato tem que ser, no máximo, ao ponto para mal passado, com aquele miolo rosa nas fatias da carne, nada de esturricar o bichinho, senão fica seco e duro. Os acompanhamentos, por sua vez, estavam gostosos...
pela foto já dá pra ver que o interior das fatias não estava nem rosado...
A Massa
Confesso que minha vontade era pedir o pato também, mas em prol deste blog optei por um prato diferente, o que não foi tão difícil pois cordeiro me encanta. Meu receio era quanto à massa, pois tortellonni é aquele envelope grande, cujo risco de ficar mole demais ou al dente demais é grande. Mas o que vi foi um ponto perfeito de cozimento, al dente mas sem aquelas arestas indesejáveis nas dobras da massa, impecável. O recheio era farto e saboroso, com a presença marcante do cordeiro, contrastando com uma geléia de hortelã em discreta quantidade. Já o molho ao sugo, que deveria ser um coadjuvante neste prato, estava querendo aparecer demais com sua acidez incorreta. Apesar dos tenros pedaços de tomate que estavam ali para atestar que o molho era fresco, a acidez deveria ter sido corrigida, o que não é processo tão complexo na cozinha.
Se não fosse pela acidez do molho, o prato seria irretocável.
O bom disso tudo é que a responsável pelo restaurante veio pessoalmente retirar os pratos para saber se havíamos gostado e, com isso, tivemos a oportunidade de darmos nossa sincera opinião. A Pati explicou porque não comeu todo o pato, a questão do ponto e da maciez da carne. Prontamente, a moça se dispôs a recompensá-la de alguma forma, dizendo que poderia oferecer outro prato caso não estivéssemos satisfeita, ou ainda uma sobremesa. Sei que esta postura não é comum no Brasil, quantas vezes já disse que não havia gostado do meu prato, por motivos contundentes, mas a resposta blasé do restaurante sempre deixava claro que minha opinião não importava. Neste caso, senti uma sincera preocupação com a satisfação dos clientes, o que demonstra que o restaurante pode corrigir alguns equívocos e seguir o caminho de crescimento em busca de fidelizar seu público.
De sobremesa, escolhemos um creme brulée e duas colheres, além do café e da conta, já que a pressa era grande e o atendimento não estava dos mais ligeiros. O creme estava bem gostoso, mas a casquinha era grossa demais, talvez por ter sido feita com açúcar cristalizado, o que me tirou o prazer máximo de quebrar a casquinha com leves colheiradas... aliás, deixamos a casquinha de lado e comemos o creme.
Quebrar a casquinha? Só com um martelinho...
Quando a atendente nos trouxe a conta, fez questão de deixar claro que o restaurante não estava nos cobrando a sobremesa e os cafés, por conta da insatisfação com o pato. Achei legal, mas o correto mesmo, aquilo que se pratica nos bons restaurantes ao redor do mundo, era não ter cobrado o prato ao invés de oferecer a sobremesa. Mas isso já seria esperar demais, por isso reconheço que houve um esforço e dou mérito ao Le Bistrô pela preocupação. Sugiro atentar para a questão do vinho, não só pela falta de opções de meia-garrafa e de taça mas, principalmente, para a temperatura dos tintos, que podem até estragar ficando expostos ao calor.
Quanto aos valores, o pato saiu R$ 37, a massa R$ 29 e cada taça de vinho, R$ 8. Os pratos do executivos custam algo entre R$ 15 e R$ 25.
Prefiro visitar uma segunda vez para emitir meu veredicto quanto ao critério Mais Olho Que Barriga, portanto aceito opiniões nos comentários para me ajudar neste processo.
Le Bistrô Mediterrâneo
Rua Presciliana Soares, 42
fone: 3325-6383
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