sábado, 26 de junho de 2010

Sugestão para um momento "detox": Kilimanjaro


Pode soar estranho para quem lê este blog com uma certa frequência, mas tem dias que eu sinto vontade de comer algo mais leve e saudável, como uma salada, por exemplo. Ainda mais neste período pós-férias, depois de passar 30 dias comendo como se não houvesse amanhã, sinto verdadeira necessidade de passar por um momento "detox" - já que a palavra "regime" não faz parte do meu vocabulário. E é nessas ocasiões que uma das primeiras opções de restaurante que me vêm à cabeça é o Kilimanjaro, nascido e criado em Campinas, um dos melhores lugares para se comer uma salada digna da minha vontade.

Presente há mais de 10 anos shoppings Iguatemi e Galleria, o Kilimanjaro pode ser descrito como um restaurante que une em seu cardápio pratos tidos como saudáveis (ou light, é que não gosto muito do termo) com boas opções da cozinha mediterrânea, além de clássicos de uma lanchonete. Com opções de risottos, massas, grelhados, burgers e acompanhamentos tradicionais, é possível conciliar o almoço "detox" com os interesses dos demais comensais, caso eles não estejam na mesma, digamos, "pegada" que você.

Para começar, costumo pedir a porção de casquinhas crocantes, espécie de cestinhas de massa filo (aquela que é fina como uma folha de papel) com dois diferentes recheios: tabule de quinoa com iogurte fresco e ratatouille de beringela. A porção vem com 6 unidades e é tão leve que não compromete o apetite para os demais pratos e ainda permite dispensar o couvert.


Mas é a seção das saladas que me encanta no Kilimanjaro, pois eles foram muito felizes nas combinações de ingredientes, além do capricho na montagem e "fartura" do prato - já ocorreu de eu não conseguir terminar um prato de salada! Ingredientes como queijo de cabra, presunto parma, parmesão, iogurte fresco, cogumelos shitake, entre outro, ajudam a deixar tudo mais interessante. A minha salada favorita é a Kampala, que vem com mix de verdes, fatias de parma, queijo de cabra grelhado, pêras e nozes. Além do prato ser grande, o queijo de cabra vem em porção generosíssima, com uma casquinha crocante bem fina por fora, com cremosidade e sabor intensos em seu interior.


Plenamente satisfeita (não só pelo estômago saciado, mas também por ter me mantido obediente ao movimento "detox"), poderia até ter encerrado a refeição com um frozen yogurt com calda de frutas vermelhas - que eles juram que é light mas que é tão gostoso que chego a duvidar que seja mesmo - mas realmente só consegui aceitar um cafezinho. A conta costuma ser algo em torno de R$ 50,00 por pessoa, incluindo bebidas e serviço. O ambiente é agradável e o atendimento é atencioso (pode ficar um pouco lento em dias de grande movimento), o que certamente faz do Kilimanjaro uma opção segura, tanto para os "saudáveis" quanto para os "famintos".


Kilimanjaro Restaurante
www.kilimanjarorestaurante.com.br

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